O gabinete de segurança de Israel aprovou um novo plano para ampliar a ocupação na Faixa de Gaza, que pode incluir a presença permanente de tropas em todo o território. Autoridades informaram que a operação deslocaria civis para o sul do enclave, enquanto milhares de reservistas foram convocados. Em declarações públicas, representantes do governo defenderam a ocupação e criticaram a ajuda humanitária, alegando que ela beneficia grupos armados.
O bloqueio total de assistência humanitária em Gaza, em vigor desde março, continua sendo analisado pela Corte Internacional de Justiça. Israel aprovou um plano para retomar a entrada de ajuda, mas com controle privado, substituindo organizações internacionais. Enquanto isso, os bombardeios e incursões terrestres persistem, resultando em milhares de mortes desde o fim do frágil cessar-fogo em 18 de março.
Em meio ao conflito, ataques de grupos regionais, como os Houthis do Iêmen, atingiram alvos israelenses em solidariedade a Gaza, levando a ameaças de retaliação. O Ministério da Saúde local reportou mais de 2.400 mortes desde o fim da trégua, elevando o total de vítimas para mais de 52 mil desde outubro de 2023. A situação humanitária segue crítica, com disputas internacionais sobre o acesso à ajuda e o futuro do território.