O Papa Francisco consolidou seu legado como um líder religioso profundamente engajado com os desafios contemporâneos da tecnologia. Em eventos globais, como a Cúpula do G7 em 2024, e em encíclicas como *Laudato Si’* e *Fratelli Tutti*, ele alertou sobre os riscos da desigualdade digital, da desinformação e do paradigma tecnocrático, que prioriza lucro em detrimento do bem-estar social e ambiental. Sua defesa por um desenvolvimento ético e inclusivo da inteligência artificial (IA) destacou a necessidade de regulamentações internacionais que garantam transparência e dignidade humana.
Além de discursos, Francisco tomou medidas práticas, como a publicação de diretrizes pelo Vaticano para o uso responsável da IA em áreas críticas, como saúde e justiça. Ele também incluiu a tecnologia nas intenções de oração do Vaticano, pedindo que o progresso tecnológico promovesse fraternidade e respeito à humanidade. Suas reflexões sobre algoritmos e padronização do pensamento humano reforçaram a importância de preservar a singularidade das pessoas em meio à inovação.
O pontífice ainda incentivou debates sobre os impactos da IA na educação, nas relações humanas e na disseminação de informação, sempre com foco no bem comum. Sua abordagem equilibrada, que reconhece o potencial da tecnologia sem ignorar seus riscos, solidificou sua imagem como um pioneiro na discussão ética sobre o tema, inspirando líderes globais a priorizarem a humanização do progresso digital.