O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, gerou controvérsia ao fazer comentários sobre a morte de Charlie Kirk durante um julgamento, o que irritou autoridades dos Estados Unidos. Dino criticou a noção de que anistia e perdão poderiam levar à paz, citando o caso de Kirk como um exemplo de crime político que não foi adequadamente tratado. Suas declarações foram rapidamente repercutidas por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro, que as consideraram ofensivas e as levaram à Casa Branca.
As reações nos EUA foram intensas, com uma autoridade do Departamento de Estado descrevendo Dino como “louco” após assistir ao vídeo de suas declarações. Observadores brasileiros expressam preocupação com a possibilidade de novas sanções contra o ministro, especialmente após as penalidades já aplicadas a Alexandre de Moraes, relator do processo contra Bolsonaro. Além disso, Charlie Kirk havia solicitado ao ex-presidente Donald Trump que impusesse tarifas e sanções ao Brasil devido ao comportamento do STF.
A situação levanta questões sobre as relações entre Brasil e Estados Unidos, especialmente em um momento em que o STF é elogiado por sua postura em defesa da democracia. O jornal The New York Times destacou a condenação de Bolsonaro como uma “decisão histórica”, contrastando com a resposta dos EUA ao ataque ao Capitólio. A tensão entre os dois países pode se intensificar à medida que novos desdobramentos surgem a partir das declarações de Dino.