A geração Z está questionando a viabilidade do sonho americano em um contexto de crescentes dificuldades econômicas. Segundo Alice Lassman, muitos jovens enfrentam um mercado de trabalho em deterioração, onde as promessas de emprego e estabilidade financeira parecem cada vez mais distantes. Essa realidade gera uma sensação de desilusão e ansiedade, refletindo uma mudança significativa nas expectativas sociais em relação ao futuro.
Historicamente, o sonho americano simbolizava a possibilidade de ascensão social através do trabalho árduo. No entanto, a geração Z, consciente das desigualdades e das dificuldades atuais, percebe que os marcos tradicionais, como a compra de uma casa e a formação de uma família, estão se tornando inatingíveis. A crescente preocupação com o futuro financeiro, que saltou de 30% em 2019 para mais da metade dos jovens atualmente, revela um descontentamento generalizado com as promessas não cumpridas do sonho americano.
As implicações dessa desilusão são profundas e podem afetar a estrutura social dos Estados Unidos. A falta de uma narrativa compartilhada sobre o futuro pode levar a um aumento da solidão social e à fragmentação da comunidade. A geração Z está forçando a sociedade americana a repensar o que significa o sonho americano e quem realmente se beneficia dele, desafiando um mito que já não ressoa com suas realidades.