No sábado (1º), antes do clássico entre Santa Cruz e Sport no Arruda, as torcidas organizadas dos dois clubes se enfrentaram nas ruas de Recife, gerando caos e deixando feridos. Apesar da violência, ambos os clubes não se manifestaram nas redes sociais, seguindo com a programação habitual de publicações sobre o jogo e sem comentar o ocorrido. A omissão gerou críticas por parte dos torcedores, que se manifestaram nas redes sociais, expressando indignação pela realização da partida em meio ao clima de tensão.
O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, em um posicionamento público, pediu a suspensão do jogo devido à violência. No entanto, a sugestão foi rejeitada pela Federação Pernambucana de Futebol, que argumentou que não havia razão para cancelar o clássico. Por outro lado, a governadora do estado afirmou que medidas seriam tomadas para responsabilizar os envolvidos no confronto entre as torcidas.
Nas redes sociais, torcedores de ambas as equipes protestaram contra a continuidade da partida. Alguns questionaram a decisão de realizar o jogo após os confrontos nas ruas, destacando que o cancelamento da partida poderia prejudicar financeiramente os clubes, mas que a segurança dos envolvidos deveria ser prioridade. O episódio gerou um debate sobre a responsabilidade das instituições em lidar com a violência entre as torcidas no futebol.