No dia 1º de julho, o telescópio do projeto ATLAS fez uma descoberta notável ao identificar o cometa 3I/ATLAS, que pode ter até 5 km de diâmetro, tornando-se o maior objeto interestelar já registrado. Desde então, a internet tem sido inundada por especulações sobre sua verdadeira natureza, com algumas teorias sugerindo que poderia ser uma nave alienígena disfarçada. No entanto, observações mais recentes indicam que o 3I/ATLAS é, de fato, um cometa com características distintas.
O cometa 3I/ATLAS já foi analisado por telescópios renomados como Hubble e James Webb, revelando que ele está cruzando o Sistema Solar a uma velocidade superior a 210 mil km/h. A análise de sua composição química mostrou uma alta proporção de dióxido de carbono, sugerindo que ele se formou em uma região onde o CO₂ se solidifica. Com seu periélio programado para ocorrer em 29 de outubro, os astrônomos esperam coletar mais dados sobre este objeto fascinante.
Embora tenha gerado teorias intrigantes sobre uma possível origem tecnológica, as evidências científicas confirmam que o 3I/ATLAS é um cometa. À medida que se aproxima do Sol, ele desenvolverá uma cauda visível devido à sublimação do gelo em seu núcleo. Essa descoberta não apenas enriquece nosso entendimento sobre objetos interestelares, mas também destaca a importância das observações astronômicas na desmistificação de fenômenos cósmicos.