O governo do México, sob a liderança da prefeita Claudia Sheinbaum, anunciou a criação de grupos de trabalho em colaboração com os Estados Unidos para abordar a crescente crise do fentanil. As negociações foram impulsionadas por rumores na imprensa americana de que o ex-presidente Donald Trump teria ordenado, no início de agosto, que o exército dos EUA intensificasse as operações contra os cartéis de drogas latino-americanos. Essa iniciativa reflete a urgência em lidar com o aumento do tráfico e consumo de fentanil, substância responsável por um número alarmante de overdoses.
A formação desses grupos de trabalho ocorre em um momento crítico nas relações entre México e EUA, onde a segurança e o combate ao narcotráfico têm sido temas centrais nas discussões bilaterais. A proposta de colaboração pode indicar uma mudança na abordagem dos dois países em relação ao tráfico de drogas, buscando soluções mais integradas e eficazes. A pressão da administração americana para que o México adote medidas mais rigorosas contra os cartéis pode influenciar significativamente a dinâmica política interna do país.
As implicações dessa parceria podem ser profundas, não apenas para a segurança pública, mas também para as relações diplomáticas entre as duas nações. A cooperação em segurança pode abrir portas para um diálogo mais amplo sobre outras questões bilaterais, como comércio e imigração. Contudo, a eficácia dessas medidas dependerá da disposição dos dois países em trabalhar juntos e enfrentar os desafios complexos impostos pelo narcotráfico.