Uma pesquisa da Bamboo HR revelou que quase 90% dos profissionais nos Estados Unidos trabalharam doentes em 2023, apesar de terem direito a licença médica. O fenômeno, conhecido como presenteísmo, está se tornando uma epidemia silenciosa nas empresas e gera prejuízos significativos, estimados em até US$ 150 bilhões anuais para a economia americana, conforme a Auditoria de Produtividade Americana.
Especialistas alertam que o presenteísmo não apenas reduz a produtividade, mas também aumenta o risco de erros e acidentes de trabalho. Arthur Guerra, professor da Faculdade de Medicina da USP, destaca que a situação pode levar a afastamentos prolongados e até pedidos de demissão, evidenciando a necessidade de uma mudança na cultura organizacional que valorize o bem-estar dos funcionários.
O estudo da Harvard Business Review sugere que o presenteísmo resulta de um desequilíbrio entre as demandas do trabalho e os recursos disponíveis para os profissionais. Para mitigar esse problema, os pesquisadores recomendam que as empresas realizem diagnósticos para identificar onde o risco é maior, treinem líderes para reconhecer sinais de alerta e criem mecanismos de escuta para atender às necessidades dos colaboradores.