A partir do segundo semestre de 2025, brasileiros que planejam viagens internacionais, especialmente para Argentina e Estados Unidos, devem estar atentos a novas exigências e custos. A Argentina, através de um decreto do presidente Javier Milei, agora exige que todos os estrangeiros apresentem um seguro-viagem válido ao entrar no país, com o objetivo de aliviar a pressão sobre seu sistema de saúde. Já os Estados Unidos enfrentam um aumento nos custos de produtos e serviços devido a novas tarifas impostas pelo governo, o que pode impactar o planejamento financeiro dos viajantes.
De acordo com Claudia Brito, diretora comercial da Coris, o aumento das tarifas pode elevar significativamente os custos das viagens internacionais, tornando o seguro-viagem uma ferramenta essencial para proteção financeira. Dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) mostram que o seguro-viagem teve um crescimento de 11,66% nos primeiros cinco meses de 2025, com arrecadação de R$ 390 milhões, embora muitos brasileiros ainda negligenciem essa proteção.
Especialistas alertam que a falta de educação financeira leva os viajantes a priorizarem gastos com bagagens em vez de proteger sua saúde durante as viagens. Um seguro-viagem completo pode custar cerca de R$ 420, significativamente menos do que o custo de uma mala despachada, que varia entre US$ 100 e US$ 200. O seguro oferece cobertura para situações como assistência médica, repatriação e extravio de bagagem, proporcionando tranquilidade em emergências durante a viagem.