Na sexta-feira (4), o grupo terrorista Hamas anunciou a aceitação de uma proposta de cessar-fogo de 60 dias com Israel, mediada pelos Estados Unidos. A proposta, que ainda está em fase de elaboração pelo Catar e pelo Egito, visa estabelecer um acordo que permita a liberação de reféns e a redução das hostilidades na região. O Hamas declarou estar pronto para iniciar negociações sobre a implementação do acordo, considerando a resposta enviada aos mediadores como "positiva".
Em resposta à nova dinâmica, Israel decidiu enviar uma delegação ao Catar para discutir os termos do cessar-fogo e a libertação de reféns. A data da viagem ainda não foi confirmada, podendo ocorrer neste sábado ou no domingo, conforme informações do Canal 12 de Israel. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu deve se encontrar com o presidente dos EUA, Donald Trump, na próxima segunda-feira (7), em Washington, para discutir a situação.
A guerra na Faixa de Gaza, que teve início em 7 de outubro de 2023, resultou na morte de cerca de 1.200 israelenses e na captura de 251 reféns, a maioria civis. Desde então, a resposta militar israelense causou a morte de mais de 56 mil palestinos, segundo dados de autoridades controladas pelo Hamas. A devastação em Gaza é alarmante, com a população enfrentando desnutrição e deslocamento em massa. O presidente Trump expressou a expectativa de um cessar-fogo rápido, enfatizando a urgência na libertação dos reféns.