O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, anunciou nesta semana sua filiação ao PSD, causando uma expressiva redução no número de membros do PSDB no estado. A mudança foi acompanhada por cerca de 30 prefeitos tucanos, que decidiram seguir o exemplo do governador e migrar para a nova legenda. O anúncio ocorre em meio a especulações sobre uma possível candidatura de Leite ao Senado.
A decisão de Leite representa mais um revés para o PSDB, partido que enfrenta desafios para manter sua influência na política nacional. O governador, que já havia sinalizado insatisfação com a direção tucana, justificou a mudança como uma estratégia para fortalecer sua base de apoio. O PSD, por sua vez, comemorou a chegada do grupo, destacando o potencial de crescimento no estado.
Analistas políticos avaliam que a migração em massa de prefeitos e lideranças locais pode reconfigurar o cenário partidário no Rio Grande do Sul. Enquanto o PSDB tenta minimizar os impactos da saída, o PSD se consolida como uma alternativa viável para nomes que buscam novos projetos. A movimentação também acende debates sobre o futuro de Leite, visto como um dos nomes com projeção nacional dentro do partido.