O Vaticano está tomando medidas rigorosas para garantir o sigilo absoluto durante o conclave que elegerá o próximo papa, iniciado nesta quarta-feira (7). A Capela Sistina, local das votações, foi equipada com um piso elevado contendo fiações elétricas e sistemas de som, além de possíveis dispositivos de interferência para bloquear vazamentos. Películas nas janelas e bloqueadores de sinal celular foram instalados, e as torres de telefonia dentro do Vaticano serão desativadas até o anúncio do novo pontífice.
Os 133 cardeais participantes estão isolados na residência Santa Marta, onde a segurança varreu eletronicamente toda a área para evitar espionagem. Eles serão transportados sob escolta até a Capela Sistina, e qualquer comunicação externa será monitorada. Funcionários do Vaticano, incluindo padres e equipe de apoio, juraram segredo perpétuo, sob pena de excomunhão em caso de violação.
O ritual de votação inclui a queima de cédulas após cada rodada, com fumaça preta indicando falta de consenso e branca sinalizando a eleição do 267º papa. A chaminé e a cortina da varanda já estão instaladas para a cerimônia pública. O Vaticano conta ainda com sistemas de detecção de drones e apoio da Itália para reforçar a segurança durante o processo.