Um senador destacou a importância de uma missão oficial aos Estados Unidos para participar da Conferência de Segurança RSA, um dos principais eventos globais sobre segurança da informação. A comitiva, que incluiu outros parlamentares, teve como foco compreender os impactos do avanço das tecnologias digitais, especialmente a inteligência artificial. O senador ressaltou que, embora a tecnologia possa fortalecer a proteção de sistemas, também apresenta riscos se usada de forma maliciosa, defendendo a criação de políticas públicas para seu uso responsável.
Durante o pronunciamento, foi enfatizada a necessidade de um plano nacional de cibersegurança para proteger a população, dados públicos e infraestruturas críticas, como redes de energia e transportes. O senador afirmou que a defesa cibernética é uma questão de segurança nacional e que o Brasil deve desenvolver uma estratégia de inteligência artificial que equilibre inovação e mitigação de riscos. A proteção de sistemas essenciais foi classificada como prioridade máxima.
Com base na experiência adquirida, o parlamentar defendeu que a Subcomissão de Defesa Cibernética e a frente parlamentar relacionada ao tema mantenham um debate ativo no Congresso Nacional. Ele destacou o papel do Legislativo na aprovação de leis robustas, fiscalização de políticas públicas e promoção de discussões periódicas sobre o tema, visando fortalecer a segurança digital no país.