Líderes europeus e dos Estados Unidos receberam com otimismo a possibilidade de o Vaticano mediar negociações entre Rússia e Ucrânia, conforme declarado pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni. A iniciativa surgiu após um telefonema entre o ex-presidente americano e o líder russo, Vladimir Putin, no qual foi mencionado o interesse do papa Leão 14 em sediar as conversações. No entanto, o Vaticano ainda não confirmou oficialmente o convite.
Em publicações nas redes sociais, o ex-presidente americano afirmou que o Vaticano demonstrou grande disposição para facilitar o diálogo. Líderes como o presidente ucraniano, o francês e o chanceler alemão também participaram das discussões pós-conversação com Putin. O governo italiano destacou que está empenhado em apoiar os esforços de paz, incluindo a mediação do Vaticano, visando um cessar-fogo imediato e condições para uma solução duradoura.
O papa Leão 14, eleito há duas semanas como o primeiro pontífice norte-americano, já havia expressado em discurso a abertura da Santa Sé para mediar conflitos globais, embora sem citar explicitamente a guerra na Ucrânia. Ele enfatizou o papel do Vaticano em reunir adversários para diálogo, reforçando a busca pela paz e dignidade dos povos. A declaração italiana reforçou a positividade da proposta, enquanto aguarda-se uma confirmação formal da Santa Sé.