A professora de 42 anos foi encontrada morta com sinais de estrangulamento em um terreno baldio próximo ao Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo, no dia 28 de abril. No carro dela, um Hyundai Tucson, a polícia encontrou uma faca e um celular, que passaram por perícia em busca de impressões digitais e outros vestígios. Imagens de câmeras de monitoramento mostram duas pessoas abandonando o veículo horas após o crime, e as autoridades trabalham para identificá-las.
A vítima havia saído de casa para ajudar a ex-companheira, que enfrentava problemas mecânicos com o carro na zona oeste da cidade. O veículo da professora percorreu cerca de 25 quilômetros até o local onde seu corpo foi encontrado. Um morador alertou a polícia após notar o carro estacionado por dias na mesma rua, com portas trancadas e vidros fechados. Perícias no automóvel incluíram buscas por digitais, fios de cabelo e vestígios de sangue com luminol.
A investigação inicial considerou a hipótese de latrocínio, mas agora também avalia a possibilidade de homicídio doloso. A ex-companheira da vítima, que pediu sua ajuda na noite do crime, prestou depoimento como testemunha e foi descartada como suspeita. O caso segue sob sigilo, com a polícia aguardando laudos periciais para avançar nas diligências.