Com a proximidade do Dia das Mães, pesquisa revela que 80% dos brasileiros planejam comprar presentes, priorizando mães (77%), sogras (18%) e esposas (17%). Para 51% dos consumidores, o presente é uma forma de retribuir carinho, mas o desejo de agradar pode levar a gastos excessivos, especialmente em famílias com orçamento apertado. O economista Ricardo de Almeida destaca que o valor do presente está na intenção, não no preço, e alerta para a importância do planejamento financeiro para evitar dívidas.
Datas comemorativas, como o Dia das Mães, podem pesar no orçamento quando não há organização prévia. Almeida explica que muitas famílias brasileiras vivem no limite e, em momentos emocionais, o impulso supera a razão. Ele sugere que a data seja uma oportunidade para reflexão sobre consumo consciente, propondo que até 5% da renda mensal seja destinada a presentes, desde que alinhado ao planejamento financeiro. Além disso, recomenda cautela com parcelamentos e cartão de crédito, que podem virar armadilhas se mal administrados.
Para quem está com o orçamento curto, o economista apresenta alternativas criativas, como dividir custos com familiares, preparar um café da manhã caseiro ou oferecer tempo de qualidade. Se os gastos já extrapolaram, a solução é revisar as contas, cortar supérfluos e aprender com os erros. Almeida enfatiza que o verdadeiro presente é a estabilidade financeira, garantindo tranquilidade para a família. “Não se trata de economizar no carinho, mas de gastar com consciência”, conclui.