O Santuário Cristo Redentor deu início a um processo de certificação climática em parceria com a Rio Book e a Green Initiative, alinhando-se aos esforços globais de sustentabilidade. O monumento, patrimônio da UNESCO, passará por uma avaliação detalhada de suas emissões de carbono, com medidas para mitigá-las e desenvolver um Plano de Ação Climática até 2030. A iniciativa é inspirada no exemplo de Machu Picchu e reforça o compromisso do turismo com a descarbonização, seguindo a Declaração de Glasgow, que visa reduzir pela metade as emissões do setor até 2030.
A iniciativa surge em meio aos preparativos do Brasil para sediar a COP30 em 2025, em Belém do Pará, marcando a primeira vez que a conferência climática da ONU ocorrerá na Amazônia. O Cristo Redentor, que completará 100 anos em 2031, busca se consolidar como um modelo de sustentabilidade, integrando práticas ambientais e sociais em sua gestão. O acordo também inclui um Protocolo de Intenções com o governo do Pará para avançar nas agendas climáticas rumo à conferência.
Além de fortalecer sua governança, o Santuário pretende inspirar outros patrimônios mundiais, mostrando como turismo, preservação cultural e ação climática podem andar juntos. A medida reforça o simbolismo do Cristo Redentor como um ícone de acolhimento e inclusão, agora também como defensor da sustentabilidade. A certificação segue padrões internacionais e inclui desde a medição de emissões até o desenvolvimento de estratégias de longo prazo, posicionando o monumento como referência global em turismo sustentável.