O presidente ucraniano e o ex-presidente norte-americano trocaram acusações públicas nesta semana, evidenciando o crescente distanciamento entre os dois países. Em declarações recentes, o líder ucraniano sugeriu que a narrativa russa está influenciando o governo dos EUA, citando o vice-presidente como alguém que estaria justificando as ações de Moscou. Por outro lado, o ex-presidente criticou a gestão do conflito, afirmando que a guerra poderia ter sido evitada e acusando o líder ucraniano de falhar nessa tarefa.
As relações entre os dois países ficaram ainda mais tensas após um bate-boca recente entre os líderes, que encerrou prematuramente uma visita oficial. O ex-presidente reiterou suas alegações sobre fraude na eleição de 2020, insinuando que, se não fosse por isso, a guerra não teria começado. Enquanto isso, o presidente ucraniano expressou preocupação com a influência russa na política norte-americana, destacando divergências estratégicas.
O impasse reflete os desafios diplomáticos em meio ao conflito, com os EUA buscando negociações bilaterais com a Rússia sem consultar a Ucrânia. As declarações recentes mostram que, além das diferenças políticas, há uma disputa de narrativas que pode impactar o futuro do apoio ocidental ao país em guerra. A situação permanece delicada, com ambos os lados mantendo posições firmes e acusações mútuas.