Enquanto os presidentes dos Estados Unidos e de El Salvador se reuniam na Casa Branca, familiares de um salvadorenho deportado por engano protestavam do lado de fora. O encontro bilateral abordou a cooperação entre os dois países na deportação de imigrantes considerados criminosos, com elogios públicos à política de segurança do governo salvadorenho. No entanto, um caso específico chamou atenção: um homem com autorização legal para viver nos EUA foi enviado para uma megaprisão em El Salvador, gerando críticas e uma ordem judicial para sua repatriação, ainda não cumprida.
O diálogo entre os líderes destacou a estratégia de deportação em massa de imigrantes ilegais, muitos deles venezuelanos, para El Salvador. O país centro-americano tem recebido centenas de deportados, alojados em uma prisão de segurança máxima. Apesar de relatos sobre violações de direitos humanos no local, o governo americano afirmou não ter preocupações, classificando os detidos como “pessoas muito más” que não deveriam ter entrado nos EUA.
O encontro também teve momentos de tom político, com comentários irônicos sobre a administração anterior. Enquanto isso, a família do deportado injustamente continuava a exigir justiça, mostrando as contradições e desafios da política migratória atual. O caso ilustra as complexidades da cooperação internacional em segurança e os impactos humanos dessas medidas.