A recente escalada nas tensões comerciais entre Estados Unidos e China, com a imposição de tarifas de 104% sobre produtos chineses, provocou instabilidade nos mercados globais. No Brasil, o dólar à vista chegou a ultrapassar R$ 6,10, refletindo a aversão ao risco dos investidores. Contudo, uma pausa de 90 dias na aplicação de tarifas adicionais anunciada pelo governo norte-americano trouxe alívio momentâneo, fazendo o dólar futuro recuar 3,20% e fechar em 5.844 pontos. Apesar disso, o cenário permanece volátil, com traders atentos a novos desdobramentos da política comercial dos EUA.
No gráfico de 15 minutos, o minidólar apresentou forte correção, rompendo médias de curto e longo prazo e indicando fraqueza no curtíssimo prazo. Os suportes em 5.844/5.810 pontos são agora críticos: uma ruptura consistente pode levar a novas quedas, enquanto uma recuperação acima de 5.856/5.865 pontos pode sinalizar um respiro técnico. No gráfico diário, o candle de baixa engolfante e a quebra da média de 200 períodos reforçam o viés de cautela, embora o ativo ainda mantenha suporte nas médias de 9 e 21 períodos.
O gráfico de 60 minutos também aponta para deterioração técnica, com o minidólar operando abaixo das médias móveis e sob pressão vendedora. Um rompimento abaixo de 5.836 pontos pode acelerar as vendas, mirando alvos em 5.787 e 5.738 pontos. Por outro lado, uma reversão altista exigiria a superação da resistência em 5.883/5.921 pontos, potencialmente retomando a tendência de alta. O ambiente segue sensível a notícias macroeconômicas, demandando ajustes rápidos nas estratégias de negociação.