O São Paulo divulgou seu balanço financeiro de 2024, registrando um déficit de R$ 287 milhões e uma dívida total de R$ 968,2 milhões. A diretoria atribui o resultado negativo a custos como manutenção do elenco, juros bancários, multas tributárias e a reclassificação de gastos com a base, que passaram a ser contabilizados como despesa. Apesar das críticas de alguns conselheiros, a aprovação das contas é considerada provável. O clube evitou vender jogadores, mas lesões de atletas como Pablo Maia e a saída de Rodrigo Nestor (emprestado ao Bahia) impactaram as finanças.
Para amortizar parte da dívida, o clube captou R$ 135 milhões via FIDC, destinados a pagar obrigações de curto prazo. O presidente destacou ainda um débito de R$ 90 milhões herdado da pandemia. Apesar do cenário desafiador, há otimismo com recebíveis garantidos até 2030, somando R$ 2 bilhões, além de contratos como o da Superbet, que pode render até R$ 1 bilhão. A base, embora mais cara, foi elogiada pelos títulos recentes das categorias de base.
A projeção é de redução gradual da dívida até 2025, com um plano de longo prazo para fortalecer o clube rumo ao seu centenário, em 2030. Enquanto isso, o foco também segue no campo: o time enfrenta o Alianza Lima pela Libertadores, buscando recuperação após o déficit financeiro.