O governo federal está intensificando os esforços para regulamentar as redes sociais, com ênfase na proteção de crianças e adolescentes. Diante do aumento de crimes digitais, como chantagem, pedofilia e disseminação de conteúdo violento, autoridades buscam pressionar as grandes plataformas de tecnologia a agir com mais rigor. Um projeto em discussão pretende reforçar trechos específicos sobre a segurança de menores, unindo diferentes setores em torno da responsabilização das big techs.
Operações policiais em oito estados destacam a gravidade do problema, com mandados de busca e apreensão sendo executados nesta terça-feira (15). Além disso, uma proposta de CPI na Câmara dos Deputados, já com 48 assinaturas, visa investigar a omissão das plataformas diante de crimes cometidos contra menores, incluindo transmissões em lives. O debate ganhou ainda mais relevância após reportagens exporem casos alarmantes de abuso e exploração infantil.
O tema também está no radar do Supremo Tribunal Federal, que já analisa o papel das redes na disseminação de desinformação e ataques à democracia. Enquanto isso, empresas como Google e Meta resistem à regulamentação, financiando campanhas contra a proposta. Dados recentes mostram um aumento de 272% nas denúncias de conteúdo criminoso em uma plataforma específica, reforçando a urgência do tema.