A eleiçāo presidencial no Equador foi marcada por acusaçōes de fraude da oposiçāo, liderada pela candidata de esquerda, após o resultado oficial dar vitória ao atual presidente de direita com 55,6% dos votos. A oposiçāo apontou irregularidades, como atas nāo assinadas e mudanças repentinas de locais de votação, além de criticar o decreto de Estado de Exceçāo, que suspendeu direitos fundamentais um dia antes da eleiçāo. Especialistas avaliam que medidas autoritárias e o clima de polarizaçāo podem ter influenciado o aumento significativo da diferença de votos entre os turnos.
Observadores internacionais, como a OEA e a UE, afirmaram que o processo ocorreu sem irregularidades graves, mas a oposiçāo exige recontagem dos votos, alegando inconsistências nos resultados. O partido da candidata derrotada denunciou a falta de transparência e a existência de atas inválidas, enquanto autoridades eleitorais defenderam a legitimidade do processo. A situaçāo reforça a divisāo política na América Latina, com o Equador se alinhando a governos de extrema-direita apoiados pelos EUA.
Analistas destacam que o resultado pode dificultar a integraçāo regional, especialmente em relaçāo a políticas coordenadas contra medidas comerciais dos EUA. O novo mandato do presidente deve aprofundar políticas de segurança rígidas, seguindo o modelo de outros países da regiāo. A eleiçāo deixou um legado de desconfiança e polarizaçāo, com desafios significativos para a estabilidade democrática no país.