O Tribunal Constitucional da Coreia do Sul decidiu, por unanimidade, destituir o presidente Yoon Suk Yeol do cargo após confirmar o impeachment aprovado pelo Parlamento. A decisão foi motivada pela imposição da lei marcial em dezembro, que desencadeou a pior crise política do país em décadas e foi considerada uma violação dos poderes constitucionais. Com a medida, abre-se caminho para novas eleições presidenciais, que devem ocorrer em até 60 dias, conforme determina a Constituição. O primeiro-ministro assumirá interinamente até a posse do novo líder.
Text: A crise política ofuscou os esforços do governo sul-coreano em lidar com desafios econômicos e diplomáticos, incluindo a desaceleração do crescimento e as tensões com a Coreia do Norte, a China e os EUA. O líder do Partido Democrático, que perdeu as eleições anteriores por uma margem estreita, surge como favorito, mas enfrenta questões judiciais. Analistas destacam que a decisão do tribunal reduz a incerteza política, permitindo ao próximo governo focar em questões urgentes.
Text: A declaração de lei marcial foi classificada pelo Tribunal como um “grave desafio à democracia”, causando caos em setores como economia e política externa. Organizações de direitos humanos celebraram a decisão como uma vitória para os valores democráticos. Enquanto apoiadores da destituição comemoraram nas ruas, partidários do presidente deposto reagiram em silêncio. O caso marca um capítulo turbulento na história recente do país, com repercussões ainda em aberto.