Uma recém-nascida foi encontrada morta na residência da família em Novo Lino, Alagoas, após a mãe inicialmente alegar que a criança havia se engasgado durante a amamentação. No entanto, após depoimentos contraditórios, a mulher confessou ter asfixiado a bebê com um travesseiro, citando exaustão devido às crises de choro. A polícia investiga se houve participação de outras pessoas no crime, mas o pai da criança, que estava em São Paulo a trabalho, não foi envolvido nas investigações.
O corpo da recém-nascida foi descoberto dentro de um armário, enrolado em um saco plástico, após a mãe ser convencida a revelar o local. O delegado responsável destacou que a mulher está emocionalmente abalada, levantando a possibilidade de infanticídio influenciado pelo período pós-parto. A perícia será crucial para esclarecer os detalhes do caso, já que a acusada apresentou versões inconsistentes durante os interrogatórios.
A mãe foi presa em flagrante por ocultação de cadáver e permanece detida em Maceió aguardando a conclusão das investigações. As autoridades reforçam a necessidade de aguardar os resultados oficiais antes de tirar conclusões definitivas sobre as circunstâncias da morte. O caso chama atenção para a complexidade de situações envolvendo saúde mental no puerpério e a necessidade de apoio às famílias nesse período.