Um ex-magnata do cinema, cujo caso emblemático em 2017 deu origem ao movimento MeToo, está novamente no banco dos réus acusado de crimes sexuais. O julgamento, que começou com a seleção do júri nesta terça-feira (15), ocorre após a anulação de sua condenação anterior em 2020 devido a questões processuais. O processo, que pode se estender até junho, revisará alegações de agressão sexual e estupro envolvendo duas mulheres, além de uma nova acusação relacionada a um incidente em 2006.
O réu, que já cumpre pena por outro caso na Califórnia, apareceu visivelmente debilitado durante as audiências recentes. Seu advogado destacou a importância de formar um júri imparcial, dado o amplo impacto midiático do caso. Mais de 80 mulheres já o acusaram de condutas inadequadas, incluindo figuras conhecidas do entretenimento, embora o foco atual seja nas acusações em Nova York.
O caso reacende discussões sobre o legado do MeToo, movimento que incentivou denúncias de abuso sexual em diversos países. Desde seu surgimento, houve um aumento significativo em relatos de assédio, inclusive contra outras personalidades públicas. O desfecho deste julgamento pode influenciar futuros debates sobre justiça e responsabilidade no meio profissional.