O Banco de Brasília (BRB) está reavaliando o preço da aquisição de ativos do Banco Master, que deve ser menor do que os valores indicados inicialmente. De acordo com o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, a diligência está focada na carteira de crédito, e o perímetro da transação pode excluir mais do que os R$ 23 bilhões mencionados anteriormente. Apenas as operações alinhadas aos objetivos estratégicos do BRB serão consideradas, incluindo crédito para médias e grandes empresas, cartão consignado e câmbio.
Costa destacou que o acordo envolverá apenas ativos saudáveis e relevantes para o BRB, após meses de negociações. O valor inicialmente discutido, de R$ 2 bilhões a serem pagos em até seis anos, pode ser reduzido conforme a análise avança. Ativos sem garantias ou com perfis de risco incompatíveis com o BRB serão excluídos, assim como participações em empresas fora do setor bancário, como a Oncoclínicas.
A transação ainda depende de aprovação do Banco Central, e o BRB mantém cautela ao definir os termos finais. O ajuste no perímetro da operação reflete uma abordagem conservadora, priorizando a segurança e a estratégia de longo prazo do banco controlado pelo governo do Distrito Federal.