Um homem de 27 anos acusado de matar o CEO de uma grande seguradora de saúde nos Estados Unidos declarou-se inocente perante o Tribunal Federal do Distrito Sul de Manhattan nesta sexta-feira (25). O crime ocorreu em dezembro de 2024, quando a vítima foi atingida pelas costas em uma rua de Nova York. O acusado, que compareceu vestindo um uniforme de presidiário, enfrenta quatro acusações, incluindo assassinato premeditado, e pode receber pena de morte.
O caso ganhou repercussão nacional após a secretária de Justiça dos EUA classificar o crime como um ato de violência política e anunciar a intenção de buscar a pena capital. A decisão ocorre em um contexto de retomada das execuções federais, após a suspensão da moratória imposta pelo governo anterior. O acusado também responde a processos em outros tribunais, incluindo acusações de terrorismo e porte ilegal de armas.
O crime e a subsequente fuga do suspeito, capturado dias depois em um estabelecimento comercial na Pensilvânia, geraram comoção no país. O caso reacendeu debates sobre o sistema de saúde privado, alvo de críticas por custos elevados e demora no atendimento. O julgamento deve atrair atenção nacional devido às suas implicações políticas e jurídicas.