O Conselho Federal de Medicina (CFM) interditou o registro profissional do médico responsável por um procedimento estético que resultou na morte de uma paciente em São Paulo. O pedido foi feito pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp), com validade de seis meses, podendo ser prorrogado. A interdição ocorre após a morte de uma paciente durante uma hidrolipo realizada na clínica Maná Day. Além disso, a Justiça decretou a prisão preventiva do médico e de outros envolvidos no caso.
A paciente, que havia contratado o procedimento pelas redes sociais, sofreu complicações durante a cirurgia e entrou em parada cardiorrespiratória. Ela foi socorrida, mas chegou sem vida ao hospital, onde a causa provável da morte foi identificada como embolia pulmonar. O Cremesp destacou que, embora a lipoaspiração seja considerada segura quando realizada corretamente, ela exige infraestrutura adequada e a observância rigorosa de normas de segurança e ética médica.
O caso levanta discussões sobre a realização de procedimentos estéticos fora de ambientes hospitalares, alertando para os riscos associados a cirurgias plásticas realizadas em clínicas não especializadas. A situação também reforça a necessidade de maior fiscalização e cumprimento das normas médicas, especialmente em procedimentos que envolvem riscos significativos à saúde dos pacientes.