A tragédia do submersível Titan, que completou um ano em junho de 2024, trouxe à tona discussões sobre os riscos e a segurança das operações com submarinos. O acidente gerou um grande choque, mas não foi o único episódio trágico envolvendo esses veículos subaquáticos. Diversos acidentes ao longo das décadas resultaram em grandes perdas humanas e ressaltam os desafios e perigos desse tipo de operação.
Em 2021, o submarino indonésio KRI Nanggala-402 se partiu em várias partes durante uma simulação de lançamento de torpedos, resultando na morte de todos os 53 tripulantes. Já em 2017, o submarino argentino ARA San Juan desapareceu durante uma missão de patrulhamento, com 44 pessoas a bordo. A embarcação foi localizada um ano depois, a 900 metros de profundidade, mas os corpos nunca foram resgatados. O acidente levantou hipóteses de falhas técnicas internas que podem ter causado o naufrágio.
Outros casos, como o do submarino russo Nerpa em 2008, mostram a complexidade das operações militares subaquáticas. Nesse caso, uma falha no sistema de incêndio levou a uma explosão de gás, resultando na morte de 20 pessoas. Em 2003, o submarino chinês Ming afundou devido a uma falha no sistema de ventilação, matando 70 tripulantes, enquanto o Kursk, em 2000, afundou após uma explosão em águas rasas, ceifando 118 vidas. Esses episódios são um lembrete das graves consequências de falhas em submarinos e a necessidade de aprimoramento constante nas tecnologias e nas práticas de segurança.