O novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, reafirmou sua defesa pela continuidade da distribuição de emendas parlamentares, ressaltando sua importância para reduzir desigualdades regionais no Brasil. Segundo Alcolumbre, sem esses recursos direcionados para os estados e municípios, as disparidades sociais e regionais seriam ainda mais acentuadas, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, historicamente marginalizadas. Ele enfatizou que a prerrogativa de enviar recursos para as bases eleitorais é legítima, sendo essencial para o desenvolvimento de áreas periféricas.
Alcolumbre também destacou que a construção do orçamento público deve ser responsabilidade do Legislativo, que deve definir as prioridades para o desenvolvimento do país. Ele mencionou o papel do Congresso na aprovação de recursos para programas importantes, como o PAC e o Minha Casa, Minha Vida, durante o governo atual. A busca pela pacificação política e o diálogo entre diferentes partidos foram apresentados como elementos centrais na atual gestão do Senado, com a criação de uma mesa diretora representativa de todos os partidos.
A questão das emendas parlamentares ganhou destaque após a suspensão de repasses por parte do Supremo Tribunal Federal (STF), que exigiu mais transparência e rastreabilidade nos processos. Em dezembro de 2024, o STF determinou novas regras para a execução das emendas, condicionando os pagamentos à identificação de quem solicitou os recursos. A decisão gerou debates sobre a necessidade de maior controle e transparência no uso desses recursos, enquanto a Câmara dos Deputados se comprometeu a garantir a divulgação das atas das reuniões que aprovam as emendas.