Clubes de futebol brasileiros manifestaram sua oposição à Reforma Tributária proposta, expressando preocupações sobre os possíveis efeitos negativos para o setor. De acordo com uma nota divulgada por clubes como o Botafogo, as mudanças no sistema tributário poderiam comprometer o modelo de gestão das agremiações, especialmente as que adotaram a estrutura de Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Os dirigentes alertam que isso pode dificultar o crescimento do mercado futebolístico e afastar potenciais investidores, impactando negativamente as finanças e o desenvolvimento das equipes.
A reforma tributária proposta prevê uma mudança na tributação das SAFs, com uma possível elevação da alíquota de 5% para 8,5% sobre as receitas mensais das entidades. Essa alteração seria particularmente preocupante para clubes menores, que dependem de investimentos para competir em nível nacional e internacional. Além disso, as modificações podem afetar diretamente a capacidade de investimento em infraestrutura, como estádios e centros de treinamento, além de dificultar a contratação de atletas e a captação de patrocínios.
Nos últimos anos, a adoção da SAF tem sido um modelo crescente no futebol brasileiro, com 95 clubes já operando sob essa estrutura. A reforma tributária coloca em risco esse modelo de gestão, o que pode trazer consequências sérias para o futuro das agremiações e do esporte no país. Segundo os clubes, a mudança ameaça o desenvolvimento do futebol brasileiro em diversas frentes, tanto no aspecto esportivo quanto econômico e social.