O presidente Luiz Inácio Lula da Silva completou 46 dias em Brasília devido a questões de saúde, após uma cirurgia realizada em dezembro de 2024. Este período de reclusão é o segundo mais longo desde o início de seu terceiro mandato, com o recorde anterior ocorrendo em setembro de 2023, quando ele precisou passar por uma cirurgia de quadril. Durante sua recuperação, o presidente ficou impossibilitado de participar de compromissos internacionais importantes, como cúpulas e reuniões de liderança, além de ter perdido momentos significativos como a votação das eleições municipais em São Bernardo do Campo.
Apesar da recuperação gradual, Lula se declarou em plena condição física e preparou-se para retomar seus compromissos, com previsão de viagem ao Rio de Janeiro para acompanhar investimentos da Petrobras. Seu histórico de saúde inclui desafios como um câncer de laringe em 2011 e o recente tratamento de artrose no quadril. A recuperação dessas condições exigiu períodos de internação e afastamento de atividades internacionais, o que afetou a frequência de suas viagens no último ano.
Embora as viagens externas tenham sido reduzidas, Lula ainda obteve sucessos em temas importantes, como no G20 e Mercosul-UE. O presidente, que completará 81 anos caso se recandidate em 2026, continua a ser o líder mais velho do Brasil e do G20, embora mantenha um ritmo de vida ativo, incluindo exercícios físicos regulares. Sua saúde, embora desafiada por episódios passados, continua sendo uma prioridade, e ele busca conciliar o cuidado com a retomada de sua agenda pública.