O HPV é a infecção sexualmente transmissível mais comum no mundo e a principal causa do câncer de colo de útero, além de estar relacionado a outros tipos de câncer, como os de vulva, garganta, ânus, vagina e pênis. A Câmara dos Deputados aprovou um projeto que institui a Política Nacional de Enfrentamento à Infecção pelo Papilomavírus Humano. O projeto agora segue para o Senado e, caso seja aprovado, a lei entrará em vigor 90 dias após sua sanção e publicação oficial.
A principal medida preventiva contra o HPV é a vacinação. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a vacina para meninas e meninos de 9 a 14 anos, além de pessoas em grupos de risco, como vítimas de abuso sexual e portadores do HIV. O tratamento da infecção pode ser realizado tanto em ambulatórios quanto em casa, com diagnóstico baseado em exames físicos, testes locais e outros procedimentos específicos.
Embora o uso de preservativos seja recomendado como forma de prevenção, o Ministério da Saúde alerta que eles não oferecem proteção total contra o HPV, pois a infecção pode ocorrer em áreas não cobertas pela camisinha. A infecção pode levar de 2 a 8 meses para se manifestar, mas também pode permanecer sem sinais por até 20 anos. Além disso, o HPV está frequentemente associado ao surgimento de verrugas genitais e anais.