A Argentina registrou um superávit nominal de cerca de 600 bilhões de pesos no mês de janeiro de 2025, representando aproximadamente 0,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Esse resultado é equivalente a US$ 566,3 milhões e segue a tendência positiva observada no final de 2024, quando o país também obteve um superávit financeiro de 1,8% do PIB, o primeiro desde 2010 e o melhor dos últimos 16 anos. O Ministério da Economia destacou que o resultado foi alcançado com uma redução real de 52% na dívida flutuante, comparado ao final de 2023.
O superávit de janeiro é consequência de um saldo primário positivo de 2,43 trilhões de pesos, após o pagamento de 1,83 trilhão de pesos em juros da dívida pública. Além disso, a Argentina registrou o primeiro excedente operacional desde 2009, impulsionado pela consolidação das empresas públicas e a dissolução de 19 fundos fiduciários, medidas que visaram tornar a utilização dos recursos públicos mais eficiente.
Esses resultados refletem uma gestão fiscal focada na racionalização dos gastos e no fortalecimento das finanças públicas. O ministro da Economia, Luis Caputo, afirmou que o desempenho fiscal de 2024 foi resultado de um esforço conjunto para equilibrar as contas públicas e reduzir a dívida, o que possibilitou alcançar esses superávits.