Donald Trump anunciou a possibilidade de aumentar as sanções contra a Rússia caso a guerra com a Ucrânia não chegue a um fim. Em suas declarações, Trump enfatizou seu histórico de boas relações com o presidente russo, mas afirmou que a única alternativa seria a imposição de tarifas elevadas sobre produtos russos e seus parceiros comerciais. Atualmente, os Estados Unidos já impõem restrições comerciais à Rússia, o que resultou em uma significativa queda nas importações russas, que em 2022 somaram US$ 2,9 bilhões, comparados aos US$ 29 bilhões de 2021, antes do conflito.
Além das ameaças relacionadas à Rússia, Trump também mencionou a aplicação de tarifas sobre produtos chineses, especialmente para conter o tráfico de drogas que entra nos Estados Unidos por meio do México e do Canadá. As declarações ocorreram logo após uma reunião entre os presidentes de Rússia e China, que discutiram a coordenação estratégica entre os dois países. No cenário europeu, Trump também falou sobre a possibilidade de tarifas de 10% sobre a União Europeia, destacando suas críticas ao tratamento do bloco em relação aos Estados Unidos.
A resposta europeia foi focada na importância de manter uma posição unificada e forte diante das ameaças. Líderes como Emmanuel Macron e Olaf Scholz ressaltaram o papel da Europa na consolidação de uma Europa unida e soberana. Enquanto isso, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, sugeriu que uma relação comercial mais estreita com os Estados Unidos seria benéfica para enfrentar os desafios impostos pelas práticas desleais da China.