A recente decisão do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, de vetar as alterações no zoneamento urbano aprovadas pela Câmara Municipal, gerou um confronto com os vereadores. A medida foi rejeitada pelo presidente da Câmara, Ricardo Teixeira, e outros líderes partidários, que alegam que as mudanças estavam dentro da legalidade e eram necessárias para o desenvolvimento da cidade. O prefeito justificou seu veto afirmando que as propostas ultrapassavam os limites aceitáveis, enquanto os parlamentares defendem que não havia regras excessivas envolvidas.
O projeto aprovado, com 41 votos favoráveis entre os 55 vereadores, propunha a transformação de áreas específicas da cidade. Entre as mudanças estavam a instalação de um corredor comercial na Avenida Pacaembu, na zona oeste, e a autorização para pequenos comércios em uma área residencial de alto padrão no bairro Cidade Jardim. Essas propostas geraram um intenso debate sobre o impacto dessas modificações no planejamento urbano e no tecido social da cidade.
Em sua defesa, Ricardo Teixeira afirmou que o projeto seguiu todos os trâmites legais e foi baseado em estudos técnicos, atendendo às diretrizes do planejamento urbano municipal. Ele negou que as mudanças fossem excessivas e garantiu que não houve violação da Lei Orgânica do Município, mantendo a postura de que o projeto respeitou as normas vigentes.