Nove cavalos morreram em um haras em Manaus, levantando suspeitas de intoxicação por uma toxina associada ao botulismo. Os animais apresentaram sintomas graves, e as autoridades locais iniciaram investigações para identificar a causa exata. O caso está sendo acompanhado por uma força-tarefa composta por órgãos como a Agência de Defesa Agropecuária (Adaf) e a Polícia Civil. Medidas como isolamento da área, reforço no atendimento veterinário e substituição dos alimentos foram implementadas pelo haras na tentativa de conter a situação.
Relatos apontam que os corpos dos animais foram enterrados sem critérios sanitários adequados, o que gerou críticas de proprietários e levantou preocupações ambientais. Amostras de alimentos e material biológico dos cavalos estão sendo analisadas para confirmar a presença de toxinas e esclarecer as circunstâncias dos óbitos. Apesar dos esforços para tratar os animais afetados com soro antitoxina, não há garantias de recuperação, e a situação continua sendo monitorada 24 horas por equipes especializadas.
A investigação busca identificar a origem da possível contaminação e prevenir novos casos. Autoridades também analisam o manejo e os protocolos do haras, que se comprometeu a colaborar integralmente. O caso destaca a gravidade do botulismo em animais, que pode ser causado pela ingestão de alimentos contaminados, e reforça a necessidade de rigor na gestão sanitária em locais que abrigam animais de grande porte.