A presidente do PT, Gleisi Hoffman, afirmou que deverá entregar o comando do partido até julho deste ano, após liderar a sigla desde 2017. Durante sua participação em um evento organizado pela Presidência da República, a deputada federal evitou comentar sobre a possibilidade de assumir uma pasta no futuro governo, uma hipótese mencionada em meio a especulações sobre uma reforma ministerial. Gleisi também afirmou que ainda é necessário focar na entrega do partido para a próxima liderança, sem se aprofundar sobre seu papel no futuro político.
Ela fez um balanço sobre os recentes acontecimentos envolvendo os ataques às sedes dos Três Poderes em 2023, destacando que esses atos não foram um episódio isolado, mas parte de um plano maior. A deputada ressaltou a gravidade da situação, lembrando das investigações da Polícia Federal que apontam a tentativa de impedir a posse do presidente Lula. A petista afirmou que a violência foi a última tentativa de um processo golpista, que, segundo ela, foi frustrado.
Gleisi concluiu que os eventos de 8 de janeiro, apesar de tentativas de desestabilização, acabaram sendo uma vitória para a democracia. Ela enfatizou a importância de entender a sequência dos fatos, que estavam interligados com os acontecimentos que antecederam a posse do presidente e com a ação de grupos que se opunham ao novo governo. A presidente do PT, portanto, posicionou-se sobre os desafios políticos e as tentativas de minar a legitimidade do processo eleitoral.