Kristalina Georgieva, diretora-gerente do FMI, afirmou que a divergência nas políticas monetárias dos principais bancos centrais será necessária nos próximos anos. Ela ressaltou que os países devem aumentar os investimentos e eliminar obstáculos à produtividade para fomentar o crescimento global. A inteligência artificial (IA), por exemplo, tem sido um fator-chave para a produtividade nos Estados Unidos, enquanto outros países enfrentam desafios mais frequentes.
No Fórum Econômico Mundial, em Davos, Larry Fink, CEO da BlackRock, expressou preocupações com a possibilidade de uma aceleração da inflação global. Ele destacou o impacto potencial da crescente construção de data centers de IA, que demandariam recursos como energia, mão de obra e materiais. Fink também apontou que esse cenário poderia resultar na manutenção de salários elevados e escassez de materiais básicos.
Embora não seja o cenário base de Fink, ele considerou possível que os juros aumentem novamente, especialmente nos EUA, onde a economia permanece robusta. O executivo sugeriu que os rendimentos dos títulos de 10 anos poderiam subir para 5,5%, refletindo a contínua resiliência da economia norte-americana.