As seguradoras brasileiras desembolsaram R$ 202 bilhões em indenizações, resgates, benefícios e sorteios entre janeiro e outubro de 2024, representando um aumento de 6,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. As enchentes no Rio Grande do Sul, ocorridas em maio, tiveram impacto significativo, somando R$ 6,1 bilhões em pagamentos até o início de dezembro. Este montante não inclui resseguros, que são instrumentos financeiros adicionais usados no setor.
No mês de outubro, os pagamentos chegaram a R$ 21 bilhões, marcando um crescimento de 9,4% em relação ao mesmo mês de 2023. Paralelamente, a arrecadação do setor também apresentou resultados positivos, com um total de R$ 361 bilhões nos primeiros dez meses do ano, crescimento de 13,1% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Apenas em outubro, foram arrecadados R$ 36,9 bilhões, aumento de 11,9% na comparação anual.
Dentre os segmentos de maior crescimento, o seguro prestamista liderou com alta de 22,5% na arrecadação, seguido pelos seguros marítimos e aeronáuticos, que avançaram 22,2%. Produtos do tipo VGBL, voltados para previdência privada, também figuraram entre os destaques. Esses dados demonstram o dinamismo do mercado de seguros, impulsionado por fatores como eventos climáticos extremos e maior demanda por produtos financeiros associados à segurança e à previdência.
