Após a imposição da lei marcial na terça-feira, 3, o presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, pediu desculpas publicamente, expressando arrependimento por ter causado ansiedade na população. Em seu primeiro discurso após o incidente, Yoon afirmou que a medida foi tomada em um momento de desespero, mas reconheceu o impacto negativo que teve sobre o povo e garantiu que não tentaria repeti-la.
Além disso, o presidente anunciou que deixaria a decisão sobre seu futuro político nas mãos de seu partido, o Partido do Poder Popular, que se manifestou inicialmente contra o impeachment. No entanto, o líder do partido, Han Dong-hoon, afirmou que a saída de Yoon é inevitável, devido às dificuldades no exercício normal da presidência e ao risco de novas ações extremas.
A Assembleia Nacional da Coreia do Sul se preparava para votar sobre uma moção de impeachment contra Yoon, com os partidos de oposição reunindo 192 votos, faltando pelo menos oito do Partido do Poder Popular para alcançar os 200 necessários. O Parlamento também discutiria uma investigação sobre alegações envolvendo a esposa do presidente. O cenário político segue tenso, com a continuidade do governo de Yoon em risco.