O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou a prisão do ex-ministro da Defesa, ocorrida no sábado (14), destacando que o preso tem o direito à presunção da inocência, conforme garantido pela Constituição. Lula afirmou que, embora respeite o processo legal, acredita que, se as acusações forem confirmadas, o acusado deve ser punido de maneira severa. O presidente também ressaltou que não pode haver tolerância com ações que atentem contra a democracia, especialmente se envolvem figuras de destaque em instâncias de poder.
Em sua declaração, Lula enfatizou a importância de manter o respeito à Constituição e à democracia, condenando qualquer tentativa de golpe ou ameaça à ordem pública. Ele mencionou a gravidade das acusações, que envolvem planos para ações violentas contra autoridades, incluindo o próprio presidente e outras figuras institucionais. O chefe do Executivo fez questão de frisar que atitudes como essas não podem ser toleradas, independentemente do cargo ou posição das pessoas envolvidas.
Após sua internação no Hospital Sírio Libanês, onde ficou sob cuidados médicos devido a uma cirurgia para tratar um hematoma, Lula foi informado de sua alta e retornará a Brasília em breve, embora a previsão de sua saída tenha sido adiada por questões de saúde. A equipe médica autorizou o presidente a retomar as atividades administrativas, mas recomendou restrições em relação a viagens e atividades físicas nos próximos dias.