A Polícia Civil de São Paulo realizou avanços significativos na investigação do assassinato de um delator de uma organização criminosa, ocorrido em novembro no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Na segunda-feira (9), um homem foi detido em um apartamento no litoral paulista, acusado de emprestar os veículos utilizados na fuga dos envolvidos no crime. Ele foi encaminhado ao Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), onde a apuração continua.
Outro suspeito foi preso no sábado (7), apontado como peça-chave no planejamento da fuga de um dos responsáveis pela vigilância no aeroporto. Esse indivíduo admitiu conhecer o olheiro, mas negou participação direta na fuga. Além disso, outros dois homens foram inicialmente presos por posse ilegal de munições, mas suas detenções foram consideradas ilegais e relaxadas após análise judicial, que concluiu pela falta de evidências consistentes.
O caso tem mobilizado uma força-tarefa policial e segue em investigação para esclarecer a dinâmica do crime e identificar todos os envolvidos. As autoridades continuam a coletar depoimentos e reunir provas, enquanto a Justiça avalia cuidadosamente a legalidade das prisões e acusações relacionadas. A repercussão do caso ressalta a complexidade das operações contra atividades ilícitas no país.