O governo brasileiro decidiu fechar temporariamente a embaixada na Síria, localizada em Damasco, após uma onda de invasões em representações diplomáticas de outros países. A medida foi tomada por questões de segurança e incluiu a retirada do embaixador e dos funcionários, que deixaram o país com apoio de comboios da ONU rumo ao Líbano. Eles permanecerão em Beirute até que a situação na Síria se normalize, mas não há previsão para o retorno das atividades no local.
Apesar do fechamento da embaixada, o governo brasileiro informou que os diplomatas continuarão prestando assistência consular aos cidadãos brasileiros que ainda estão na Síria. Até o momento, não foi planejada uma operação de repatriação, como ocorreu recentemente em outras regiões de conflito. O Ministério das Relações Exteriores destacou que os brasileiros que desejarem sair da Síria deverão fazê-lo por conta própria.
O Itamaraty segue monitorando a situação e pediu às forças políticas sírias que priorizem uma transição pacífica e inclusiva, respeitando a soberania e integridade do país. Outros países, como Argentina, Hungria e Sérvia, também tomaram medidas semelhantes, enquanto algumas nações ainda avaliam a retirada de seus representantes. A incerteza no cenário político e de segurança na Síria reforça o estado de alerta entre as representações internacionais.
