O relatório da Polícia Federal detalha o indiciamento de 37 pessoas por conspiração contra o Estado Democrático de Direito no Brasil. Segundo o documento, retirado do sigilo pelo Supremo Tribunal Federal, os investigados mencionaram a ditadura militar como inspiração e aguardavam um decreto presidencial para concretizar a tentativa de golpe, que não avançou devido à falta de apoio do Alto Comando do Exército. As conversas entre os suspeitos revelam frustrações sobre a ausência de ações efetivas e comparações com eventos históricos, demonstrando divisão e impasse entre os conspiradores.
A investigação aponta que o grupo atuou para desacreditar o processo eleitoral, usando estratégias para fomentar instabilidade política. Os suspeitos também teriam planejado ações extremas, incluindo atentados contra figuras públicas de destaque no governo e no Supremo Tribunal Federal. A conspiração foi estruturada em seis núcleos operacionais que buscavam coordenar esforços para desestabilizar a democracia brasileira.
O relatório evidencia a gravidade das ações orquestradas contra as instituições democráticas do país. As autoridades seguem analisando as conexões e estratégias do grupo, destacando a importância de reforçar o compromisso com a legalidade e a estabilidade institucional para evitar novas tentativas de ruptura democrática.