A Polícia Federal concluiu uma investigação sobre uma possível trama golpista no Brasil envolvendo ações durante os meses de novembro e dezembro de 2022. O foco estava no monitoramento do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, especialmente em torno do hotel Meliá, em Brasília, onde ele se hospedava durante a transição de governo. A investigação revelou a presença de militares próximos ao local, com registros de observações feitas por agentes envolvidos no caso.
O inquérito revelou ainda um esquema que se estendia à infiltração de membros da segurança pública nos bastidores da proteção do presidente eleito. Um policial federal foi identificado como responsável por repassar informações sensíveis sobre a segurança de Lula, em favor de uma possível conspiração golpista. De acordo com as conclusões da investigação, esses indivíduos teriam mantido comunicação com membros do governo anterior, com o intuito de promover um golpe, incluindo o uso de estratégias agressivas, como o envenenamento da chapa presidencial.
O planejamento golpista, denominado Punhal Verde Amarelo, envolvia diversos cenários, incluindo a possibilidade de assassinato dos principais envolvidos no processo eleitoral, com destaque para medidas extremas como o uso de substâncias químicas para causar danos fatais. A investigação da Polícia Federal segue em andamento, com novos desdobramentos sobre o envolvimento de autoridades e possíveis planos para desestabilizar a democracia no país.