O mercado financeiro acompanha atentamente a coletiva de imprensa que ocorrerá nesta quinta-feira (28), com os ministros da Fazenda, Planejamento e Casa Civil, para esclarecer o impacto do pacote fiscal anunciado pelo governo. Entre as principais medidas estão a isenção de Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil e cortes em gastos públicos, visando uma economia de R$ 70 bilhões. A expectativa é que tais ações afetem o limite de crescimento das despesas, determinado pelo arcabouço fiscal, que impõe restrições ao aumento real dos gastos do governo.
Enquanto o governo busca medidas de contenção para evitar o estouro do teto de gastos até 2027, a reação do mercado foi negativa, especialmente em relação à isenção de IR, com impacto no câmbio e na Bolsa de Valores. Economistas apontam que o pacote pode não ser suficiente para convencer os investidores, que aguardam sinais claros de comprometimento com a responsabilidade fiscal. Para além das medidas, há uma pressão sobre o governo para apresentar um plano mais detalhado e consistente.
Internacionalmente, as bolsas de valores nos Estados Unidos permanecem fechadas devido ao feriado de Ação de Graças, reduzindo o volume de negociações no mercado global. Enquanto isso, o governo mexicano se posiciona contra tarifas impostas pelos Estados Unidos, e negociações internacionais seguem, como o acordo entre Mercosul e União Europeia. No Brasil, o governo continua discutindo novas iniciativas, incluindo a regulamentação de startups verdes e a criação de programas de regularização de débitos não tributários, para fortalecer o setor econômico e social.