As fortes chuvas que atingiram São Paulo nos dias 7 e 8 de novembro afetaram gravemente a operação do Aeroporto de Congonhas, resultando em longas filas e atrasos de mais de 24 horas para diversos passageiros. O mau tempo causou o cancelamento e o desvio de dezenas de voos, com as companhias aéreas Latam e Gol alegando que o problema estava além de seu controle. Essa situação gerou revolta entre os passageiros, que enfrentaram dificuldades para encontrar alternativas de transporte e acomodações, além de filas imensas para reacomodação.
Este episódio é o segundo em menos de 15 dias em que as chuvas impactaram o Aeroporto de Congonhas, com o cancelamento de 25 voos no dia 25 de outubro. Entre os relatos de passageiros, destacam-se aqueles que não conseguiram embarcar em seus voos devido aos cancelamentos e enfrentaram problemas adicionais, como a falta de informações sobre o atendimento prioritário e sobre como acessar os hotéis oferecidos pelas companhias. Apesar das tentativas de reacomodação, muitos ainda enfrentaram grandes dificuldades para seguir viagem, com a promessa de novos embarques apenas para o dia seguinte.
Em resposta, tanto a Latam quanto a Gol reforçaram que os cancelamentos e os atrasos foram causados pelas condições meteorológicas adversas, destacando a segurança dos passageiros como prioridade. A Aena, concessionária responsável pelo Aeroporto de Congonhas, informou que 32 voos foram cancelados na quinta-feira, 7, e outros 26 até o meio-dia de sexta-feira, 8. Apesar dos esforços para minimizar os impactos, os passageiros afetados ainda precisavam verificar a situação de seus voos diretamente com as companhias aéreas.