O Partido Comunista do Brasil (PCdoB) confirmou a desfiliação da ex-deputada Manuela d’Ávila, que ocorreu após 23 anos de filiação. A decisão, anunciada por Manuela em meados de outubro, foi motivada pela percepção de falta de opções dentro da sigla. Em nota, o PCdoB expressou seu respeito pela escolha da ex-parlamentar, mas lamentou a saída, destacando que houve tentativas de diálogo para mantê-la no partido.
Manuela, que teve uma trajetória significativa no PCdoB, ocupou cargos como vereadora, deputada federal e deputada estadual. Em suas declarações, ela manifestou sua frustração com a falta de condições para decidir seu futuro político e enfatizou que, atualmente, se considera uma “mulher sem partido”, o que lhe permite criticar todas as legendas sem estar atada a nenhuma delas.
Após sua saída, Manuela d’Ávila continua a buscar novos caminhos na política, refletindo um momento de incerteza e desafios para muitos políticos no Brasil. A situação evidencia a complexidade do cenário partidário brasileiro e as dificuldades enfrentadas por figuras públicas na busca por alinhamentos que atendam suas convicções.